sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Reflexões individuais

As reflexões individuais referentes à unidade curricular LPTIC encontram-se neste post.

Para aceder à reflexão indivivual de Liliana Lopes clique aqui

Para aceder à reflexão individual de Susana Brito clique aqui.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Actividade com a televisão: Rua Sésamo

A escolha do programa para a realização do trabalho teve como base os episódios da “Rua Sésamo”, transmitidos pela RTP na década de 90.
            O facto de termos escolhido os episódios em questão baseia-se, entre outros factores, numa questão de ser didáctico a nível da língua portuguesa.
            O uso correcto da língua, a transmissão da mesma, de forma sucinta e explícita para melhor compreensão do público-alvo fazem deste tipo de programas um alicerce fundamental à compreensão da língua portuguesa.
            Como, neste caso osso público-alvo são crianças entres os 2 e os 6 anos de idade, consideramos adequado explorar um dos episódios da Rua Sésamo e a partir do mesmo percebermos o que podemos aprender e desenvolver.

            A série televisiva infantil foi realizada por Manuel Varela e estreou a 6 de Novembro de 1989.
            O programa foi baseado numa série norte-americana, denominada de Sesam Street(1969).
            Como objectivo principal, a Rua Sésamo procurava ensinar, de forma dinâmica, o uso correcto da língua portuguesa, da matemática, e de outras matérias.
            Assim sendo, o programa contava com o apoio de pedagogos, os quais estabeleciam limites ao que se devia ensinar. Procuravam integrar nos episódios actividades pedagógicas que despertassem o interesse das crianças.
            Sendo um programa adaptado à língua portuguesa, a Rua Sésamo invocou costumes e hábitos da nossa cultura.
            O ensino pré-escolar nesta década tinha um taxa de cobertura de 30% e as taxas de reprovação nos 1º e 2º anos do ciclo do ensino abrangiam cerca de 40% dos alunos.
            O programa teve então um impacto bastante positivo, não fosse a personagem “Poupas Amarelo” quem motivou mais as crianças para a descoberta das letras e dos números.



Intencionalidades Pedagógicas

            Consideramos que a Rua Sésamo abordou diversos temas, que puderam ser retidos pelas crianças, como modelos de comportamento a adoptar. A televisão pode ensinar neste sentido, tendo em conta que o que pode ser ensinado às crianças irá constituir uma mais valia, para o desenvolvimento de determinadas competências, como a aprendizagem dos números, letras e outros conceitos significativos.
            Estas são capazes de associar o que vêem e o que ouvem a determinados comportamentos, retendo para si toda a informação que o programa oferece, sem nunca menosprezar o “poder da criança” como refere Maria Emília Santos, directora pedagógica do programa, em relação ao conteúdo divertido e específico que Rua Sésamo tinha.
            Em determinados episódios eram cantadas canções alusivas a temas importantes, como o consumo de vegetais (recorde-se “Era uma vez um cuco que não gostava de couves”) e também “Eu gosto de sopa”,em que ambas invocavam comportamentos a adoptar para uma boa alimentação, sempre com um espírito divertido e dinâmico.
            Na primeira canção, a criança desenvolveria a sua memória, visto que no decorrer desta eram acrescentados elementos, de forma a que a criança os introduzisse, tornando a história mais longa. No final da canção, esta é cantada de trás para a frente, o que possibilita à criança desenvolver a capacidade de troca de elementos nas frases.
            É importante realçar que para além da criança ter que cantar a canção de trás para a frente, também tem que aplicar a negativa, ou seja, quando na primeira frase é dito: “ Mandou-se chamar o pau para vir bater no cuco” na frase seguinte a criança tem que aplicar a negativa, ou seja, “ O pau não quis bater no cuco” e a música é sempre cantada desta forma, ora uma frase cantada na afirmativa ora é cantada na negativa.
            Já na canção “eu gosto de sopa”, o menino que aparece como figura principal invoca vários aspectos que nos fazem ver que adquirir hábitos de alimentação saudáveis, é sempre uma mais valia para a nossa saúde. Referem ao longo da canção vários nomes, entre os quais os legumes que podemos colocar na sopa e até a conhecida massa de letras, que poderá ter a sua influência (em termos visuais) para a aprendizagem das letras. 
            De uma forma geral, consideramos que o programa televisivo Rua Sésamo, foi sem dúvida importante para as crianças da década de 90, sendo que lhes ofereceu conteúdos didácticos e ao mesmo tempo divertidos, através dos quais conseguiam aprender, brincando.

Genérico da Rua Sésamo
           


terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Cinzentinho, a nuvem especial - PhotoStory


Como nos foi solicitado pelas docentes da unidade curricular LPTIC, a utilização do programa PhotoStory incidiu sobre o seu objectivo principal. Criar, através de sucessivas imagens infantis, uma história, que fosse complementada por texto ou por pequenas frases.
Assim, a nossa escolha recaiu sobre uma animação apresentada nos cinemas em 2010, intitulada de Partly Cloudly. Criado pela Pixar, esta curta metragem apela à interajuda e ao sentido de si próprio, nomeadamente na forma em como podemos lidar com os outros e ultrapassar obstáculos.
Baseado nas imagens desta animação, procedemos à criação de uma história original, que transmitisse as ideias acima referidas.
"Cinzentinho a nuvem especial", retrata a história de uma nuvem diferente de todas as outras. Enquanto que a maioria consegue conceber os bebés sem qualquer alteração negativa, Cinzentinho só os conegue fazer maus e agitados. Quem o ajuda é a cegonha Esperança, que na tentativa de entregar os bebés ultrapassa momentos difíceis, tendo mesmo que recorrer ao auxílio de Brancolina, a nuvem mestre. Cinzentinho intrigado chora a ausência da sua amiga, mas vendo-a regressar com uns objectos interessantes, agradece toda a ajuda prestada.

Como acompanhamento inserimos uma música apelativa ao tema e que enaltece os valores da amizade, da diferença e da compreensão.


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sábado, 15 de janeiro de 2011

Reflexão sobre a televisão

Reflexão sobre a relação entre a escola e a televisão, no desenvolvimento da aprendizagem
Uma escola plenamente consciente da mais-valia  educativa do seu tempo e uma televisão pujante e volátil mais respeitadora de uma inteligente divisão de tarefas entre meios formativos diferenciados podem constituir a combinação mais explosivamente produtiva para uma nova educação, aberta aos desafios do futuro e capaz de protagonizar os superiores desígnios da Humanidade.
  Roberto Carneiro
No excerto de Roberto Carneiro, a evidência da relação entre a escola e a televisão é na nossa opinião um factor bastante importante na aprendizagem e desenvolvimento das crianças. É certo que nem todos os programas são educativos, todavia, mesmo os que contém de uma forma ou de outra um carácter instrutivo relacionado com a aprendizagem de determinadas área complementa o trabalho feito nas escolas.
Numa geração tão marcada pelas inovações tecnológicas, a televisão é colocada num patamar superior, deixando, na maioria das vezes de existir o convívio entre amigos e família. O facto da criança permanecer em frente à televisão bastante tempo, suscita nela questões, que poderá colocar no seio familiar ou na escola, transmitindo assim o seu lado mais curioso, que de certa forma, o desperta para questões que poderão ser pertinentes.     
Num complemento com a escola, surge, por exemplo, o vocabulário, que vai aumentando com o frequente visionamento de programas televisivos, nos quais criança aprende o que viu e ouviu, acabando por abordar na escola essas aprendizagens.
Como conclusão, fazemos referência a uma expressão de Roberto Carneiro, “uma nova educação, aberta aos desafios do futuro”, a qual nos suscita interesse, devido ao seu significado. Isto porque, quando o autor apela para os desafios do futuro, apela, na nossa opinião, para um conhecimento do mundo onde a criança explora de uma forma controlada aquilo que vê, sejam programas educativos adequados à idade da criança, telejornais ou outros programas de entretenimento. Assim, esta tem acesso não só a aprendizagens, mas também, ao conhecimento do mundo, complementado pela escola, na construção da sua identidade e espírito crítico.